Queria!!!!!

                                                   Com esta bolsa não perderia mais nada.
Que mulher não queria ter um volante deste?

O design desta sapateira é demais!


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Delírios de Consumo Infantil!


Desde criança ao ver algo que fazia brilhar meus olhos delirava, quando podia tocar o que queria, meu coração batia forte, adorava sentir os cheirinhos principalmente das bonecas, e as musiquinhas que embalavam os comerciais de brinquedo eram o máximo.

Nesta época o meu maior consumo se resumia a brinquedos. Recordo-me que o consumo não era tão exagerado como nos dias atuais e pais não usavam deste artifício para suprir a falta que fazem a seus filhos. Aniversário, dia das crianças e natal eram esperados contando os dias na folhinha, para ganhar o tão desejado e esperado Delírio de Consumo.

Guardo na memória momentos de pura magia. Meu pai adorava esconder os presentes, os embrulhos, era uma grande alegria.

Vou descrever alguns delírios de consumo que guardo na memória. São lembranças inexplicáveis que mistura nostalgia, alegria, brincadeiras, aprendizado. Um sentimento de saudade que me faz recordar os barulhinhos, cheirinhos enfim todo encantamento que aqueles brinquedos me proporcionaram.

 
Aquaplay:
Meu Deus! Quantas horas passei brincando com este joguinho. Este brinquedo era uma pequena torre cheia de água, com dois ou três pequenos pinos, a meio, onde tinha que enfiar argolas de quatro cores, amarelo, azul, verde e vermelho os meus preferidos. Só de lembrar vem aquele barulhinho que a água fazia cada vez que pressionávamos o botão para acertamos uma argolinha. Botão este que ao fim do dia pedia socorro para ter algumas horas de descanso. Jogava sozinha ou na casa da minha avó materna disputando com minhas primas.

Fofão:
Foi amor à primeira vista! Apesar de ter aquelas bochechas enormes e não ser tão provido de beleza eu adorava o Fofão, pois tinha uma simpatia imensa pelo Balão Mágico. Quando íamos viajar meu pai sempre colocava a fita cassete deste grupo. Sabia cantar todas as músicas que marcaram profundamente minha infância e me lembra muito meu pai. Bom, mas voltando ao Fofão lembro-me que minha mãe não queria comprar, mas acabou cedendo depois que fiquei doente e olha que nunca tive problemas com lombriga, mas como disse foi amor à primeira vista.

“Sou feliz, por isso estou aqui
E também quero viajar nesse balão
Super fantástico, no balão mágico
O mundo fica bem mais divertido”

Pula Pirata:

Um barril, um pirata, varias espadas e muito suspense!

Cada vez que o pirata saltava de dentro do barril era um susto. Ninguém queria deixar o pirata pular para fora do barril, brincava com minhas primas, não tinha este brinquedo, mas era um dos meus sonhos de consumo.



Bicicleta Ceci Caloi:
Quando ganhei minha bicicleta montei junto com meu pai, ela era vermelha, tinha cestinha, garupa e rodinha. Minha primeira experiência com ela era: - Cada pedalada um tombo! Como era muito chorona, imagino que meu pai deve ter se arrependido de me dar àquela bicicleta.



Boca Rica:
Cofre em forma de boneco tinha olhos e bracinhos. Este jogo era um dos meus preferidos, com sua “barriga” transparente conseguia ver as moedinhas caindo. A hora mais esperada é quando ela se abria e cuspia todas as moedinhas.


Barbie:
Esta boneca era o sonho de todas as meninas e comigo não era diferente. Adorava tirar ela da caixa, com o cheirinho de novo e cabelo penteado, porque depois de alguns meses de uso, seu cabelo estava esbugalhado. Atualmente me dei conta que a minha brincadeira de Barbie se resumia em montar a casinha e separar as roupinhas. Mas meu Delírio de Consumo, era ter  a coleção completa da Barbie. Sonhava que estava no programa de Silvio Santos, Portas da Esperança e quando elas se abriam lá estava à coleção inteirinha, tudo cor-de-rosa.

Pogobol:
Um brinquedo feito para sair saltitando por ai! Era prender a bolinha com os pés na bola e IUPIIIII sair pulando.


Estojo Automatico :
Tinha: cola transparente, tesoura sem corte, termômetro, apontador, borracha, régua, lupa, clipes, abria dos dois lados e meus lápis nunca cabiam dentro dele. Era o máximo apertar o botãozinho e uma parte do estojo se abria.

 

Galinha da Magi:

Branca com pintinhas azuis trazia uma felicidade danada, a gente apertava as costas ela se abaixava e botava um ovo branquinho.



Xuxa:
Acordava todas as manhas e escutava

“Quem quer pão, quem quer pão, quem quer pão

Que tá quentinho, tá quentinho, tá quentinho

Tão gostosinho, gostosinho, gostosinho

Quero mais um, mais um!”

Meu sonho era dar uma voltinha na nave espacial, tinha todos os discos, passava horas cantando com o microfone, apertava um botão e acendia o nariz vermelho.


Pipoqueira:

Era só colocar o milho que era esquentado pela luz e de repente Ploc! Ploploc! Ploc! começava o estouro.

 


Tazo:
Era um vício, varias vezes só comprava o salgadinho para pegar o tazo. Depois ficava com a mão toda vermelha de tanto brincar de batê-los. Quanto mais tinha, mais queria ter! Logo comíamos toneladas de salgadinho!


Mola Maluca
Tinha uma que era de plástico azul e lilás e outra que era de ferro vinho. Adorava brincar colocava na escada e deixava-a descer sozinha.

 

Atari e Turbo Game:

O primeiro vídeo game que joguei foi Atari, adorava os joguinho. Mas o primeiro que tive foi turbo game, lembro de varias e varias fitas que assoprei, adorava a do tico e teco e da pequena sereia.

 

 Lá Lé Lí Ló Lú Patinadora:
Esta boneca foi especial, nunca vou me esquecer, pois ganhei no ultimo Natal que acreditei em Papai Noel. Estava na casa da minha avó materna, chamaram as crianças para dentro. De repente escutamos o sininho tocando, saímos lá fora e encontramos os presentes. Minha prima ficou muito brava, pois ela não queria ter ganhado um patinadora, mas sim uma bolinha de sabão. Ela falava:

- O papai Noel errou, eu não queria esta boneca.

Mas depois lá estávamos nos brincando com a boneca e cantando a musiquinha do comercial:

“Lá, lé, li, ló, Lu Patinadora! Lá, lé, li, ló, Lu Patinadora.

De roupinha esporte ela brinca, ensina você a patinar.

Tem cotoveleira? Tem! Capacete, joelheira?

Tem tem! Lá, lé, li, ló, Lu Patinadora!”


Ioiô da Coca-cola:
Juntei as tampinhas e mais alguns reais ou cruzeiros? Troquei pelo meu ioiô, era craque, jogava de vários jeitos e ele estava comigo em todos os lugares.



Para finalizar, não poderia esquecer de alguns delírios de consumo que esteve presentes na minha infância:

Se você sentiu saudade, com certeza você teve infância e muitos Delírios de Consumo.
Beijos!


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EXTRA! extra! Extra!

Não é para sair correndo e pegar uma promoção é uma explicação. Delírei tanto nos textos baseados em filmes e atividades sugeridas pela professora de Redação e Hipertexto que acabei esquecendo o consumo...Mas após filosofarmos bastante iniarei em breve minha vitrine de consumo. Entre e fiquem a vontade :)... Não percam as liquidações!

Abraços

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DE QUEM SERÁ ESSE ENTULHO?

Aproximando-se de uma caçamba localizada na Rua São Paulo, de frente com o restaurante Degraus, próxima as instalações da Uniara, encontramos ela: “A CAÇAMBA”.


Ficamos curiosos para saber o que encontraríamos la dentro?....

A curiosidade durou pouco, apenas os minutos que esperávamos o sinal abrir e atravessarmos a rua. Parecíamos detetives nossos olhos arregalados pularam pra dentro... Iupiiiiiiiiiiiiiii....

Em poucos segundos podemos perceber cimentos, mármores, pedaços de paus entre outros restos de materiais de construção, o que era obvio encontramos dentro deste local. Continuando com o tema construção encontramos uma calça cheia de cimento. Como a imaginação é fértil, começamos a imaginar uma pedreiro correndo só de ceroulas....Digamos que não seria bonito de se ver...PUFT, resolvemos estourar o balãozinho de pensamentos e ir direto ao ponto que mais nos intrigava.

Havia a presença de vários elementos desconhecidos. Se a caçamba fosse a terra seriam extraterrestres! Se fosse uma balada de rock seria um pagodeiro! Se fosse um caminhão de Coca-cola seria uma Pepsi! O que uma garrafa de Smirnoff, e uma embalagem de Marlboro faziam dentro daquela caçamba? E a pergunta que não queria calar não saia de nossa cabeça. De quem será esse entulho?

Logo surgiram algumas deduções, que o pedreiro de ceroulas podia ter bebido e por isso ter saído correndo sem calças. Não achamos ser tão obvio e começamos a pensar que a garrafa e o cigarro seria de um estudante, que obvio estava no bar, resolveu beber e fumar por falta de lixo sendo muito educado jogou dentro da caçamba mesmo.

Pausa, enquanto pensamos tudo isso algo estranho acontecia eis que chega perto da caçamba um homem falando: - jfhuerhir. O quê? Também não entendemos não que ele falava em outra língua, mas estava mais pra lá do que pra cá e o que ele procurava lá dentro? È um grande ponto de interrogação vermelho, pois ele observou, observou e não levou nada. Ufa! Não era o dono da calça.

Play, se a garrafa e o maço de cigarro (vazio) era d um aluno, de que curso ele era? Ele, porque não ela? Grande, pequeno? Gordo, magro? Branco,preto, amarelo, pardo? O que será que estava fazendo no bar? Por que bebes? Por que fuma? A cabeça não parava de criar perguntas e as letras iam saindo da nossa boca para reproduzi-las, palavras e mais palavras. E a dúvida continuava: “DE QUEM SERÁ ESTE ENTULHO”?

(Desculpe-nos o transtorno, IMAGENS em construção!)

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Truman no país das Maravilhas.

Esse texto é um trabalho para a disciplina Redação e Hipertexto II, baseado no texto de Eder e Renato.




Texto baseado no filme O Show de Truman de 1998 e no texto Truman Reloaded de Renato Seabra e Eder Santos.





Truman no País das Maravilhas



Truman, ao ver Christoffer recebendo a estatueta, começa a pensar em tudo o que viveu até ali - falso ou não. Controlado ou não. - Christoffer sempre olhou por ele – mesmo que ele não soubesse.

Foi quando Christoffer voltava ao seu lugar, Truman deu um abraço nele, dizendo ”Papai!?”. Christoffer então disse para ele que o colocaria em um mundo muito melhor. Então, o levou para o País das Maravilhas.



Logo que chegou lá, viu um coelho que corria e falava “É tarde, é tarde. Tão tarde até que arde. Ai, ai, Meu Deus! Alô, adeus! É tarde, é tarde, é tarde...”. Nem deu tempo para pensar quando apareceu uma menina correndo atrás do tal coelho.

Na correria ela deixou seu celular cair.

Truman pegou o celular e correu atrás da garota. Depois de passar por vários lugares esquisitos e ter conversado com um monte de bichos não identificáveis e estranhos eis que ele chega ao reino de Copas.

“CORTEM-LHE A CABEÇA!” foi o grito que escutou. Foi então que decidiu salvar a garota. Quando Alice o viu, pensou que fosse o príncipe encantado! Ops! O que era aquilo? Um coelho branco! Mas príncipes vêm com cavalos...

Foi quando o tal coelho abriu seu relógio e se transformou em um coelhão, o príncipe montou nele e partiu para o duelo com a rainha.

Com a ajuda do Coelhão ele derrotou a rainha, foi ao encontro da Alice que já estava toda derretida... quando ele falou “Vim te devolver o celular”.

Alice não tinha mais dúvidas - não era sapatinho, mas era celular - ela foi logo dando um beijão daqueles em Truman que não entendeu nada, mas gostou e resolveu viver no Reino de Copas com a “princesa” e tiveram vários filhos e vários coelhinhos.



Autoria: Giselle Gomes e Juliana Lucca.

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Cuidado! Você pode estar sendo controlado

Esse texto é um trabalho para a disciplina Redação e Hipertexto II.



Texto baseado no filme O Show de Truman de 1998.

Tertuliana moradora do planeta Terra, no Brasil, na cidade de Tertuliandia, rua Das Tertulias, número 1347t. Sua casa era magenta com uma linda janela que abrigava uma jardineira cheia de Tulipas vermelhas.

Ah, que pena!

Estavam todas murchas e cor de terra, pois Tertuliana tinha na sala um sofá estampado com triangulinhos coloridos onde ela podia sentar, colocar os pés em sua mesinha de centro - que curiosamente também era triangular - e admirar sua linda TV por horas e horas, muitas vezes nem percebia que anoiteceu ou o galo começou a cantar.

No terceiro dia do terceiro mês do ano de três mil estava ela com os olhos sem piscar, comendo torta quando de repente ela sentiu algo estranho acontecendo. Viu uma luz. E não era no fim do túnel! Era de dentro da televisão, uma luz que foi abduzindo e transportando-a para dentro da telona triangular LED 3D.

Logo que chegou ao mundo da TV caiu no comercial do McDonalds. "Que bom!" pensou, pois quando ia comer sua torta o mundo real sumiu, mas sua barriga roncava de fome. E era lanche de todo jeito, escolheu logo um Big Mac com Batatas e uma coca grande. Sentou na mesinha, achando que já estava estrelando em seu primeiro comercial quando o controle entrou em ação e ela foi parar no fundo do mar com Bob Esponja e Lula Molusco e o máximo que conseguiu comer foi um lanche do Siri Cascudo. Era o dia mundial de pegar águas-vivas e Bob Esponja começou a correr. Quando Tertuliana se empolgou e puft! O controle ataca novamente.

Desta vez era tiro para todo o lado. Um filme de bang-bang! Ela fechou os olhos, começou a rezar e implorar para que o controle fizesse alguma coisa. De olhos fechados ela escutou "Boa noite" seguido de um som familiar e pensou "Conheço essa voz!" abriu os olhos devagarinho. Era William Tornner que dava noticias do Brasil e do mundo. Muita fome, desmatamento, poluição visual... foi logo se intrometendo e dando sua opinião na real! O apresentador não estava conseguindo falar e foi aí que o controle apavora novamente.

Era a novela mexicana favorita! Ela sempre imaginava ser a Tertuliana do bairro e tudo estava ali na sua frente, Carlos Manuel a segurava no colo, ao olhar no rosto dele "Hunf!" uma espinha horrenda no nariz e da sua boca exalava um bafo, mas o beijo que tanto esperava iria acontecer, estava cada vez mais perto, só que algo que já estava previsto voltava acontecer: era o controle.

Foi quando ela parou em um barco no meio de uma tempestade... trovões... raios ao lado de um cara que parecia não ter uns dos pinos, ele começou a chorar e contar que morria de medo de mar. Ela morrendo de medo... ops! de pena, decidiu ajudar. Pegou na sua mão e os dois juntos controlavam o barco. Quando o barco parecia que ia afundar e estava tudo perdido, Truman começou a gritar descontroladamente, Tertuliana não entendia e não sabia como sair daquela situação. Foi quando a tempestade passou e o barco bateu em uma parede com nuvens... Ops! Parede com nuvens? As nuvens não ficavam no céu? Foi quando eles se deram conta que aquilo era tudo falso, um CENÁRIO, tinha até uma porta que em cima tinha um letreiro piscando. Por ele passavam as letras S- A- Í- D- A. Tertuliana, curiosa que era, abriu a porta devagar quando de repente viu uma escuridão e acredite, ela acordou no sofá de sua casa! "Ufa!" Ela pensou "Foi tudo um sonho" mas escutou uma gritaria vindo de seu quintal.

Adivinhem quem era? Era Truman que, ao contrário dela, queria viver uma vida real.



Autoria: Giselle Gomes e Juliana Lucca.

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Ser foi transformado em ter!


Apesar de minhas vontades de aquisição ser guiadas pela minha personalidade e não pela vontade do outro, tenho que admitir que às vezes acabam sendo influenciadas pela moda do momento.
Vivemos em uma sociedade de consumo, levando as pessoas a acreditarem que para alcançar a tão almejada felicidade devem-se guiar por modelos estabelecidos pelo sistema, esquecendo seus próprios sonhos, prazeres, vivendo algo condicionado. O ser foi transformado em ter, ou seja, no espetáculo da vida aparecer.
Guy Debord nos mostrar através do filme  "Sociedade do Epetáculo" uma crítica à sociedade que se orienta pelas imagens, ou seja, pela representação das coisas, encontrando no filme-espetáculo a melhor forma de representar essa realidade, pois confia que a melhor forma de fazer uma crítica é a de ser semelhante ao objeto criticado. Partindo desse pressuposto o filme mostra imagens de arquivos e filmes consagrados podendo visualizar o mundo em que vivia como algo guiado por uma sociedade do espetáculo.
O capitalismo influência o modo como às pessoas vão experimentar viver, transformando cultura dos povos em mercadoria passando pelo espetáculo como forma de se vender.  
Hoje preferimos à imagem a coisa, a cópia ao original, a representação a realidade, aparência ao ser, ou seja, preferimos à ilusão. Tudo o que é vivido se faz parte de uma representação. O espetáculo se faz assim, uma relação social entre pessoas mediada por imagens.
Agora, atire a primeira pedra quem nunca fez uma escolha pela imagem, ou mesmo pelas promessas apresentadas nas propagandas e ficou com vontade de comprar um FITNESS REVOLUTION + PERSONAL TRAINER + GUIA no Polishop.

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